sábado, 30 de junho de 2007

Muralha ??? Com todas as letras.....

Roberto Costa Cabral.

Nascimento: Santos (SP), 08.12.1954

Posição: goleiro.

CLUBES: Santos (1972 até 76), Criciúma (1976 até 77), Atlético Paranaense (1978 até 81, 82 até 83 e 86 até 87), Coritiba (1981), Vasco da Gama (1983 até 85), Internacional (1985), América de São José do Rio Preto (1986), Noroeste de Bauru (1988), Clube Esportivo de Futebol de Passos (1988), Flamengo de Varginha (1989) Taguatinga-DF (1989) e Caldense (1990)

No Atlético: 1978 a 1980, 1981 a 1983 e 1987. Campeão paranaense em 1982 e 83.

Bola de Ouro da Revista Placar: 1983 (Atlético Paranaense) 1984 (Vasco da Gama).

8,41. Esta foi a média necessária para transformar Roberto Costa Cabral num dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Foi durante o Campeonato Brasileiro de 1983, quando suas defesas foram fundamentais para a boa campanha do Atlético (o clube terminou na terceira colocação), garantindo, de quebra, os títulos de "melhor goleiro do país" e o de "melhor jogador da competição". Um fato inédito na história atleticana e só repetido 18 anos depois pelo atacante Alex Mineiro, que também recebeu o prêmio "Bola de Ouro" da revista Placar, na campanha vitoriosa de 2001.

Mas a história do goleiro no Atlético não começou com essa conquista. Ele desembarcou na Baixada em 1979, com a promessa de ser um dos principais jogadores da posição. Para compensar a baixa estatura (1,85m), sua principal característica era sempre estar muito bem colocado nos lances, o que garantia a confiança do elenco e, principalmente, do torcedor atleticano.

Roberto Costa começou a carreira na cidade de Varginha, jogando pelo Flamengo, de Minas Gerais. Antes de chegar ao Atlético, jogou no Santos. Com 24 anos, vestiu a camisa atleticana. E, de cara, identificou-se com torcida. Em sua primeira temporada no clube, teve que amargar a reserva do titular Tobias. Mas, a partir de 1979, garantiu a posição de titular da camisa número 1 do clube.

Os primeiros tempos foram difíceis. Em 79, o clube protagonizou uma campanha irregular que culminou, no ano seguinte, com o susto do temido "Torneio da Morte" no Campeonato Paranaense. Em 82, porém, as coisas começaram a melhorar. Roberto foi peça importante na conquista do título de campeão paranaense.

Em 1983, a consagração com a camisa atleticana: depois de cinco anos de Atlético, Roberto, que foi um dos maiores responsáveis pela espetacular campanha no Campeonato Brasileiro, garantiu também vaga na seleção do campeonato e o título de “melhor jogador da competição”. Teve participação decisiva em todo Brasileiro, mas suas exibições de gala foram reservadas para os jogos das quartas-de-final e semifinais, contra São Paulo e Flamengo. Seu desempenho firme e seguro deslumbraram paulistas e cariocas. Era hora de partir...

Seu destino foi o Vasco da Gama, mas nem as boas apresentações com a camisa atleticana lhe valeram o posto de titular. Além de viver na sombra do ídolo da torcida vascaína, o goleiro Acácio, Roberto também teve que adotar o sobrenome “Costa”, para se diferenciar do artilheiro da equipe carioca, Roberto Dinamite. Aos poucos, foi conquistando seu espaço, repetindo a dose no Brasileiro de 1984, quando novamente foi eleito o “melhor goleiro do Brasil” e o “melhor atleta da competição” do time vice-campeão nacional. Com esse currículo, não demorou para chegar à Seleção Brasileira. Mas não conseguiu se firmar no time.

Depois que deixou São Januário, Roberto Costa teve rápidas passagens por Coritiba, Internacional, Taguatinga e Caldense. Em 1987 voltou para o Furacão, para encerrar a carreira profissional. Ainda teve pique para disputar a suburbana, defendendo o Vila Fany.

Ao aposentar as luvas, Roberto Costa decidiu virar "professor", tornando-se preparador de goleiros. Teve passagens pelo Coritiba e, no ano passado, estava no juniores do Londrina, Futebol Árabe, Araguaina (Tocantins). Atualmente mora em Foz do Iguaçu, trabalhando com a equipe de Juniores do ABC Futebol Clube, e também equipe que representa o Município nos Jogos Abertos do Estado. Comanda também, a equipe de veteranos do Clube, onde comanda entre outros, Curê ex-Atlético Mineiro e Portuguesa e Alcindo ex-Flamengo, Futebol Japonês.

Pela passagem brilhante que teve no Atlético, Roberto é considerado um dos maiores jogadores da história do clube. Pela frieza, boa colocação e reflexos apurados, protagonizaram defesas históricas, garantindo o apelido de “Mão de Anjo”. Como ele mesmo gostava de dizer, “mãos de anjo, mas com o coração atleticano”.

Abaixo: Roberto Costa com DedêH Oliveira, autor do BLOG, no dia da passagem da tocha do PAN em Foz do Iguaçu.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Arilson, tudo isso por causa de uma fuga......

Em pé: Arce, Danrlei, Adílson, Dinho, Rivarola e Roger
Agachados: Jardel, Luís Carlos Goiano, Paulo Nunes, Arílson e Carlos Miguel

Ele já foi campeão da América pelo Grêmio, campeão gaúcho pelo Internacional, jogou pelo Bayer Leverkusen da Alemanha e até foi convocado para a Seleção Brasileira pré-olímpica. O currículo do meia Arílson, gaúcho de Bento Gonçalves, era o sonho de todo jogador de futebol, mas hoje, aos 34 anos, a realidade é bem diferente.
Depois de passar por vários clubes brasileiros, perseguido pela fama de boêmio, o jogador tenta reencontrar o sucesso vestindo a camisa do Imbituba Futebol Clube, equipe de Imbituba, no Sul de Santa Catarina, fundada há um mês e que vai disputar a Divisão de Acesso (Segunda Divisão) do Campeonato Catarinense a partir de 8 de julho. Apesar de estar em um time modesto e desconhecido, Arílson quer provar que ainda tem condições de voltar a uma equipe de Série A ou até mesmo do exterior.
Essa é mais uma tentativa de dar a volta por cima na carreira ou o indício de um fim de carreira?
Arílson – Para mim é um recomeço. Meu objetivo a
qui em Imbituba é fazer um bom campeonato para conseguir abrir novas portas no futebol, quem sabe voltando a um grande clube de Série A ou até mesmo do exterior.

A fama de boêmio, parceiro das festas e da noite ficou no passado? Como está a vida do Arílson hoje?
Arílson – Mudei bastante, estou mais experiente, mais vivido. Essa fase de “adolescente” já passou, hoje é só fama mesmo. Continuo jogando meu futebol, óbvio que sem a mesma velocidade de antes, mas aprendi os atalhos dentro de campo e nesse aspecto estou melhor do que quand
o tinha 20 anos.

Que lembranças boas você guarda da década de 90, quando ganhou títulos importantes e projeção internacional?

Arílson – Conquistei 11 títulos e a melhor lembrança foi o da Libertadores pelo Grêmio em 1995. Também teve o campeonato gaúcho de 97 ganho pelo Internacional. Eu era o capitão, ganhamos o Gre-Nal decisivo por 1 a 0.

Se pudesse voltar ao passado para corrigir algo, o que você mudaria na sua vida?
Arilson – Não me arrependo de nada do que fiz, mas se fosse hoje não faria novamente, como aquela vez que abandonei a Seleção Brasileira no Pré-olímpico, na Argentina. Eu era um guri de pouco mais de
20 anos e recém havia me transferido para a Europa onde disputava um campeonato importante pelo Bayer. O Zagallo me chamou e em três partidas nem no banco fiquei. Pedi para ser liberado, ele não me liberou, mas assim mesmo fui embora.
Que conselhos você daria para os atletas que querem seguir o futebol profissional?
Arilson – Treinar e treinar muito, mesmo que se
ja reserva, pois quando pintar a oportunidade deve estar pronto. Fora de campo se dedicar à família, pois ela é tudo para uma pessoa, e também procurar estudar. A carreira de jogador passa rápido, logo se chega aos 30 anos e é preciso ter estudo.
Quem é o melhor jogador atualmente hoje no futebol mundial?

Arilson – O Ronaldinho Gaúcho é craque e meu amigo, mas hoje quem vive melhor fase é o Kaká. Há também outras estrelas como o Riquelme, que se destacou na Libertadores, e o Totti, da Roma.

Se tivesse oportunidade de escolher onde jogar, qual clube escolheria?
Arilson – Poderia citar vários clubes, Grêmio, Inter, Palmeiras e tantos outros, mas em Santa Catarina temos grandes clubes como Figueirense, Criciúma e Avaí, onde eu já estive com o Adilson Batista. Estou
aqui nessa rota e fazer um bom campeonato pelo Imbituba vai me dar uma boa visibilidade no futebol catarinense.
O Imbituba vai ser treinado pelo Grizzo (ex-jogador de Botafogo e Criciúma, entre vários outros) e também vai ter no elenco o Dauri (ex-Criciúma, Grêmio e Internacional, entre vários outros).
Esse Imbituba é "Futebol Clube" e foi criado neste ano. Não é o imbituba Atlético Clube, que já participou de algumas edições da segundona de SC (três, salvo engano) e continua como clube social, mas não tem mais departamento de futebol profissional.
Arilson nos tempos do Universidad do Chile.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Oyasuminasai !!!



A diretoria do Brasiliense anuncia a chegada do atacante Paulinho Kobayashi para a disputa do campeonato Brasileiro da Série B. Ele que estava no CRAC-GO e atuou diante do Brasiliense B, em um amistoso naquela
cidade goiana.

O jogador ainda sonha em jogar já nesta terça-feira. Para isso,
o nome dele precisa constar no BID da CBF, para ficar à disposição de Roberto Fernandes, em Fortaleza.
Paulo Ricardo Kobayashi, o
Paulinho Kobayashi, nasceu no dia 09 de janeiro de 1970 na cidade de Osasco (SP), ainda não encerrou a carreira.
Seu primeiro time como profissional foi o São Caetano. Jogou entre os anos de 1987 e 1992, e teve como companheiro de equipe o polêmico matador Serginho Chulapa, já em fim de carreira
Kobayashi jogou também na Portuguesa de
Desportos (1993), no Santos (1994), no Atlético Paranaense e no Vitória da Bahia (1995), no Caxias/RS (1996/1997) e no América de Natal (1998).
Em 1999 Paulinho se tranferiu para o futebol grego, onde jogou 5 temporadas. A ú
ltima, em 2003, pelo Ionicos FC.
Em 2004 teve uma passagem pelo Villa Nova, de Goiás, em 2005 atuou pelo União São João de Araras (SP) depois foi para o Amércia de Natal (segundo semestre), onde também jogou durante o ano de 2006. Seu melhor momento foi na equipe do Santos em 1994.


FICHA TÉCNICA



Nome: Paulo Ricardo Kobayashi

Data e local de nascimento: 09 de janeiro de 1970, em Osasco (SP)

Clubes em que atuou: São Caetano (1987 a 1992), Portuguesa (1993), Santos 1994 a 1994), Atlético/PR (1995), Vitória (1995), Caxias/RS (1996 a 1997), América/RN (1998), Iraklis Saloniki, Paniliakos, Ionikos e AEK Athens (Grécia, até 2003) e Villa Nova/MG (2004-2005), União São João de Araras (2005), Amércia de Natal (segundo semestre), onde também jogou durante o ano de 2006, CRAC-GO (2007) e Brasiliense.


quinta-feira, 21 de junho de 2007




CAPITÃO


O ex-volante Oleúde José Ribeiro, o Capitão, marcou história na Portuguesa. Conhecido pela raça e vigor físico, ele foi um dos símbolos da Lusa no vice-campeonato brasileiro em 1996. É o atleta que mais vezes vestiu a camisa do time do Canindé. Quase ganhou uma estátua pelo recorde. Pena que dirigentes incompetentes não deram o devido valor. Depois disso, o ex-jogador teve passagem discreta pelo São Paulo entre 1998 e 1999. No Tricolor, fez 61 jogos (30 vitórias, 13 empates e 18 derrotas) e não marcou nenhum gol, como mostra o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa. Atuou improvisado na zaga titular, ao lado de Edmílson, e foi campeão paulista em 1998. Hoje, o ex-camisa 5, que ainda jogou no Grêmio, reside em Mauá-SP. Sua última lembrança no futebol foi o rebaixamento de sua querida Portuguesa para a Segundona do Brasileirão, em 2004, quando esteve presente no elenco. Mas só encerrou a carreira em definitivo em uma equipe mauaense: a Mocidade Esporte Clube. Capitão é casado, tem quatro filhos, nasceu em Conselheiro Pena-MG, jogou também um ano no Japão e é dono de uma grande fazenda em Cascavel-PR, onde foi revelado para o futebol.


sábado, 16 de junho de 2007

Careca Bianchesi.


Outro dia perguntaram do Careca Bianchesi na comunidade. Naum me lembro se responderam mais ta aqui uma pequena reportagem sobre o homem....

CARECA BIANCHESI

Atacante que começou nas categorias de base do Marília, Careca Bianchesi foi contratado pelo Guarani em 1988. Junto ele também foram contratados para aquela tempora o lateral-esquerdo Hélcio, o zagueiro Marcão, o meia Pedrinho Maradona e o centroavante Toni (ex-Botafogo e que depois brilhou no São José, vice-campeão paulista de 89).

Careca era um reserva de luxo naquele time comandado por Carbone, que contava com Neto, Marco Antônio Boideiro, Evair, Barbiéri, João Paulo, Paulo Isidoro, Ricardo Rocha, entre outras feras. Mas, mesmo assim, apareceu bem no primeiro jogo da final do Paulistão contra o Corinthians. Foi dele o cruzamento para o gol de bicicleta de Neto sobre o goleiro Ronaldo.

Em 89, junto com Neto, o atacante foi negociado com o Palmeiras. O primeiro ano no Parque Antárctica não foi brilhante, mas no segundo, já efetivado como centroavante, destacou-se. Careca foi o principal jogador da equipe alviverde no Brasileirão de 90 e acabou se transferindo para o Atalanta, da Itália, trocado por Evair, que depois tornou-se ídolo no Palmeiras.

Quando estava no alviverde, o atacante chegou a ter oportunidades de ser convocado para defender a seleção brasileira. Uma delas foi inesquecível na carreira de Careca, já que ele participou do jogo festivo de 50 anos do Rei Pelé, em 91. A partida foi contra o Resto do Mundo, na Itália. O Brasil, que era comandado por Paulo Roberto Falcão, perdeu a partida por 2 a 1. O único gol canarinho foi marcado pelo meia Neto, de falta. No mesmo ano, Careca também participou da Copa América.

Depois da Itália, Careca perambulou por alguns times da Europa e foi para o México defender o América. Encerrou a carreira no Monterrey, aos 33 anos, devido a uma lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo. Ele gostou tanto do México que continua lá até hoje. Virou comentarista esportivo de uma grande rádio de Guadalajara, a Rádio Azteca, apresenta um programa de TV na Rede Acir e ainda administra imobiliária no México. Casado com Cleide, Careca Bianchesi é pai de três filhos: Gianluca, Raíssa e Júlia.

PAIXÃO PELO GOLFE

Em entrevista ao site Pelé.net, Careca Bianchesi revelou que uma de suas paixões é o golfe. O seu HCP (handicap) é 10. O termo é usado para uma pontuação que mede o aproveitamento de cada golfista, sendo subtraído do total de tacadas. É usado para igualar dois jogadores de níveis diferentes. Um iniciante, por exemplo, recebe handicap 40 e um profissional tem handicap zero. Careca está virando Rei das Tacadas. Ele conseguiu três vezes o Hole-in-one, que é acertar o buraco em uma só tentativa.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Lembram do Quirino ??


Fonte: GLOBOESPORTE.COM

O Mundial sub-20 de 2005 parecia uma boa oportunidade para conseguir uma transferência para o exterior. O atacante Quirino não era titular no time que tinha Rafael Sobis, Edcarlos e Arouca como principais destaques e ficou em terceiro lugar. Mas entrou em três dos seis jogos e sonhava atuar na Espanha ou na Itália.
Não deu. Acabou no Djurgardens, sexto colocado do último Campeonato Sueco. Quirino não esconde uma certa frustração e planeja percorrer novamente o caminho: quer voltar ao Brasil, ganhar uma vaga na seleção olímpica e ficar na vitrine outra vez.
No ano passado, Quirino sofreu com a solidão, o que fez com que levasse a mãe para passar cinco meses na Suécia com ele.
- Ficar sozinho é muito ruim. É sempre bom ter alguém com quem conversar quando se chega em casa - afirma o atacante, de 22 anos, que agora tem a companhia da mulher.
Além da solidão, o jogador também teve de enfrentar o frio, que chega a 20 graus negativos, e os métodos suecos de trabalho.
- Uma vez sofri torção no tornozelo e me mandaram andar no mesmo dia, para me acostumar à dor. Nem colocavam gelo, só enfaixavam. Estava correndo dois dias depois, mesmo sentindo dor. Mas até que melhorou rápido - conta Quirino, que ganha quase o dobro do que recebia no Atlético-MG.


FICHA TÉCNICA


Nome Completo: Tiago Quirino da Silva

Data de Nascimento: 04.01.1985

Local: Belo Horizonte, Minas Gerais

Altura: 1,83 Peso: 79 KG


Clubes:

Atlético Mineiro: 01/2003 - 12/2005

Djurgardens IF (Suécia): 01/2006 a 12/2009.

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